sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Energias renováveis: meta para 2020 publicada em DR

A meta do Governo de que 31 por cento da energia utilizada em 2020 deverá ser proveniente de fontes renováveis foi hoje consagrada em Diário da República (DR).




O documento transpõe para a legislação portuguesa uma diretiva europeia que promove a utilização de energia proveniente de fontes renováveis, como por exemplo o vento e o sol.





Para o período entre 2011 e 2020 estão definidas diferentes metas intercalares: entre 2011 e 2012 a meta é de 22,6 por cento, para 2013 e 2014 o número sobre para 23,7 por cento, para os dois anos seguintes situa-se nos 25,2 por cento e para o período 2017-2018 a meta é de 27,3 por cento.



Diário Digital / Lusa

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Desejamos um 2011 com muito SOL e poupança!


Algumas das nossas sugestões:







1- Utilize colectores solares para aquecimento da água sanitária.






2- Desligue os aparelhos electrónicos. Mas desligue mesmo. Ao deixá-los em stand-by continua a ser desperdiçada energia. Se o desligar da ficha, pode poupar até 40% de energia.






3- Evite abrir e fechar o frigorifico muitas vezes. Tire tudo o que desejar de uma só vez. Para beber água, encha uma garrafa com água gelada, que assim permanecerá fresca até a noite. Está a poupar mais energia do que pensa.






4- Faça reciclagem em casa e no trabalho.






5- Opte por lâmpadas de baixo consumo, como LED ou fluorescentes compactas, Estas gastam menos 50% a 90% de energia que as normais, e duram até 20 vezes mais.






6- Ainda nesta linha, compre electrodomésticos de baixo consumo energético. Estas têm um selo certificado, sejam nacionais ou importadas.






7- Encha a máquina de lavar loiça ou roupa antes de começarem a trabalhar. Utilize a água aquecida pelo sol, pode poupar até 80% de energia.






8- Utilize soluções de aquecimento, eficientes, e isole bem a sua habitação, mas não deixe de a arejar.






9- Opte pela utilização de redutores de caudal, em todas as torneiras, chuveiros e sanitas, poupe até 60% da água e taxas agregadas.Se tem crianças, não as deixe brincar com água. Ensine-as desde cedo que a água é um bem precioso que deve ser preservado.






10- Utilize a energia fotovoltaica, para pequenas situações de necessidade de energia, ou para microgeração, evitando-se a utilização de energias fósseis.






11- Compre alimentos da região, nomeadamente fruta e vegetais. Além de reduzir custos de transporte (combustível - ida até ao supermercado, por exemplo), você está a ajudar ao crescimento da sua cidade. Ao fazer compras, leve sempre o saco de lona. Os sacos plásticos emitem gás carbónico e metano, assim como grandes poluentes: quem nunca viu imensos sacos no chão, ou no mar? Estes podem demorar até 400 anos a decompor-se.






12- Se ainda tem caldeira de água quente, diminua a temperatura entre 10 e 15 graus, poupa cerca de 7%, por cada grau.










SOLAR PROJECT – Vila Nova de Gaia
Rua D. António Ferreira Gomes, 318
4410 – 112 Santa Marinha
V.N.Gaia

Tel.: (+351) 220 110 286
Fax.: (+351) 220 110 286
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domingo, 19 de dezembro de 2010

Sugestões para poupança energética na sua casa.


Evite ter as luzes ou equipamentos ligados quando não for necessário.



Substitua as lâmpadas incandescentes por lâmpadas economizadoras e obtenha a mesma luz por menos 80% de energia. As lâmpadas economizadoras têm também um período de vida útil 8 vezes superior, em média.


Aproveite toda a energia natural que puder. Evite perdas de calor e infiltrações, através do isolamento eficaz de portas, janelas, paredes, tecto e pavimento, reduzindo a utilização de sistemas de climatização (ar condicionado, aquecedores, etc.).


No Inverno, aproveite a radiação solar para aquecer a casa. No Verão, evite a entrada de raios solares directos.


Reduzir a intensidade do ar condicionado em um grau Celsius representa até 10% de poupança energética.


Compre equipamentos que apresentem a melhor eficiência energética (classe A, A+ ou A++).


Não deixe os equipamentos em stand-by: desligue-os no botão para não gastar energia sem ter necessidade.


Evite abrir desnecessariamente a porta do frigorífico e seja o mais rápido possível a fechá-la: não consuma electricidade que não precisa.


Utilize as máquinas de lavar roupa e loiça sempre com a carga completa: poupe água, energia e tempo.


Utilize, sempre que possível, programas de baixa temperatura nas máquinas de lavar roupa e loiça


Dê preferência a recipientes de cerâmica ou vidro quando cozinhar no forno, porque permitem baixar a temperatura necessária ao cozinhado em cerca de 25ºC.


Utilize o microondas para aquecer e cozinhar apenas pequenas quantidades de comida. Quanto maior for a quantidade de comida aquecida mais energia será gasta.


Opte por computadores portáteis porque são energeticamente mais eficientes podendo reduzir o consumo de energia até 90%, em comparação com um computador tradicional de secretária.


Utilize pilhas recarregáveis, têm um período de vida mais longo.


Não mantenha o carregador na tomada depois do aparelho estar carregado.





Adene e Lisboa E-Nova distribuem Kit Luz Certa


A Adene e a Lisboa E-Nova - Agência Municipal de Energia e Ambiente assinaram um protocolo para promover a eficiência energética no concelho de Lisboa.A iniciativa passa por distribuir kits de iluminação Luz Certa, compostos por quatro lâmpadas fluorescentes compactas e uma brochura informativa sobre iluminação eficiente em casa. Os kits serão fornecidos aos munícipes que apresentem o respectivo certificado energético válido para a fracção onde residam, nas instalações do Espaço Energia e Ambiente, em Lisboa.







O protocolo engloba um conjunto alargado de programas e medidas, reconhecendo entre outras prioridades, a necessidade de melhorar comportamentos sociais associados ao consumo energético, através de políticas e acções que incentivem os cidadãos às melhores práticas energéticas e ambientais, nomeadamente através do reforço da informação, divulgação de boas práticas em matéria de utilização de energia e à educação nestes domínios.






Através dos certificados emitidos até ao momento - cerca de 300 mil - , verifica-se que quase dois terços das habitações portuguesas apresentam um enorme potencial de reabilitação urbana, especialmente as construídas nas décadas de 70 e 80, podendo melhorar a sua eficiência energética de 25 a 50 por cento. No concelho de Lisboa já foram emitidos 26.500 certificados, sendo a classe predominante a C

sábado, 18 de dezembro de 2010

Renováveis vão custar €1029 milhões

Se quer ganhar algum dinheiro extra no fim do mês instale uma microturbina eólica na sua casa ou no seu prédio e alguns painéis fotovoltaicos para produzir energia elétrica.



Por cada megawatt hora (MWh) produzido por si o sistema elétrico paga-lhe €587 euros. Um excelente negócio pois por cada MWh que você compra à rede paga apenas €72,4 euros.



A microprodução de energia renovável é atualmente a forma mais bem paga de todo o sistema eletroprodutor em Portugal (ver infografia).



Mas como não há bela sem senão, para manter a atual política de incentivos à Produção em Regime Especial (que inclui renováveis e cogeração) os consumidores de eletricidade pagam todos os anos um sobrecusto, refletido na fatura que chega a casa, que só em 2010 ascenderá aos €805 milhões. Para o próximo ano subirá acima da fasquia dos mil milhões (€1029, para sermos mais precisos). Se dividirmos este custo pelos cerca de 6 milhões de consumidores em Portugal, então cada um pagará cerca de €171 em 2011 (€14,25 por mês) para subsidiar as energias renováveis.



Mas não é tudo. Estes são os números para o atual cenário em que Portugal tem instalados 3841 MW de eólica. Só que os objetivos definidos pelo Governo apontam para cerca de 7000 MW de eólica e 1500 MW de solar fotovoltaica. "Isto é completamente surreal, não faz o mínimo sentido. Então se, com menos de metade daquele valor, já vamos pagar €805 milhões em 2010, imagine-se o que nos poderá vir a custar esta loucura das renováveis daqui a dez anos", alerta Mira Amaral, ex-ministro da Indústria e Energia.



Subsídios estendem-se às centrais a carvão e a gás natural





A aposta crescente de Portugal nas renováveis também está a provocar alguns constrangimentos aos proprietários de centrais térmicas a carvão e a gás natural, sobretudo à Endesa, à International Power e à EDP. Tudo porque as centrais destas empresas estão a ser relegadas para segundo plano do sistema eletroprodutor, pois tem havido muita chuva e muito vento, o que (por exemplo, no último inverno) fez com que tivessem estado sem produzir eletricidade semanas a fio. Assumem agora o papel de unidades de back up (apoio de recurso) ao sistema, que apenas entram em produção quando falha o vento ou as barragens. Mas só pelo facto de estarem disponíveis há muito que os seus proprietários vinham pedindo apoios ao Governo. Leia-se subsídios. O que acabou por lhes ser atribuído no passado verão. Chama-se "garantia de potência", equivale a €61 milhões anuais e é mais uma parcela a juntar à fatura de eletricidade.



Mira Amaral não tem dúvida nenhuma de que, no fundo, estamos perante mais um sobrecusto para o consumidor provocado pela existência de tantas renováveis.



Tanto Carlos Zorrinho, secretário de Estado da Energia, como Manso Neto, administrador da EDP, dizem que não é nada disso e que tal estava previsto desde 2007, altura da criação do mercado ibérico de energia (MIBEL). Aliás, Espanha já tem há algum tempo subsídios às centrais térmicas, assim como outros países europeus. "Se queremos fazer com o MIBEL temos de cumprir com os compromissos que assumimos", nota o secretário de Estado.



Metade da eletricidade em 2010 veio das renováveis





Portugal ocupa atualmente uma posição de destaque a nível europeu na produção de eletricidade a partir de fontes limpas e renováveis. É já o 5º neste domínio, à frente de países como a Espanha, Itália, Alemanha e França, num ranking que é liderado pela Áustria. Só este ano, que foi abundante em chuva e vento, "Portugal deverá ficar acima dos 50% de produção de eletricidade a partir de fontes renováveis", acrescenta Zorrinho.



Um brilharete, a que o primeiro-ministro José Sócrates se refere frequentemente nos mais variados fóruns de energia, mas que terá custos "significativos" pelo menos por mais dez anos.



Quem o garante é Manso Neto, da EDP: "Só a partir de 2020 é que o custo das renováveis deverá ser menor do que hoje. É preciso, no entanto, que não se aposte demasiado em tecnologias pouco maduras (nomeadamente fotovoltaica) e que não se siga uma política demasiado voluntarista".



Um recado para o Governo que este ano decidiu instalar 1500 MW de capacidade fotovoltaica. Uma tecnologia muito cara e considerada por vários especialistas como pouco eficiente. Mira Amaral diz mesmo que "os painéis fotovoltaicos de origem chinesa usados nas grandes centrais de Moura e Amareleja estão longe de ter atingido a maturidade". Por isso mesmo, nota ainda, "fazer grandes centrais fotovoltaicas é massificar a ineficiência energética e a imaturidade tecnológica".



Carlos Zorrinho, diz que não é assim e que mais de metade dos 1500 MW de energia fotovoltaica anunciados são para pequenas centrais, com benefícios diretos para os microprodutores que as construírem. E acrescenta ainda que "a partir de agora seremos ainda mais seletivos na escolha de projetos para aprovação".



Projetos não vão parar





Questionado sobre se Portugal tem renováveis a mais, com todos os custos implícitos que isso representa para o consumidor, Zorrinho garante que não e que está fora de causa travar a prossecução desta política energética que o Governo definiu. "Acreditamos que esta política tem mais benefícios do que custos para os consumidores de eletricidade, caso contrário não a teríamos implementado".



E diz mesmo que a aposta de Portugal nas renováveis já teve um impacto direto nas importações de energia em 2010, "gastámos menos €800 milhões do que no ano passado, pelo facto de termos já 25% da nossa energia primária com origem em fontes renováveis".



Até 2020, a meta do Governo é chegar aos 31% da energia com origem renovável. "Nesse cenário, e com o preço do petróleo a rondar os 90 dólares por barril, a nossa fatura energética poderá ficar €2000 milhões mais leve em termos anuais", frisa o secretário de Estado.



Uma fatura que teima em não baixar, antes pelo contrário, é a vai ser endereçada às empresas a partir de 1 de janeiro de 2011. Os aumentos do custo da eletricidade admitidos pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) rondam os 10% e estão a deixar as associações empresariais à beira de um ataque de nervos. Dizem mesmo que se aquele aumento se verificar pode significar o fim de muitas pequenas e médias empresas.



O secretário de Estado da Energia já deixou claro, no entanto, que o Governo está disponível para fazer alguns ajustamentos, para que a competitividade das empresas não seja afetada. Resta saber em que é que isso se irá traduzir. A proposta final da ERSE será conhecida já na próxima semana. Depois, a bola fica do lado do Governo.



EDP diz que só arrecada 48% do valor da fatura





Para os consumidores domésticos o aumento proposto pela ERSE é de 3,8%. E é claramente assumido por aquela entidade reguladora que na base deste aumento estão os sobrecustos das renováveis e da cogeração - que são cada vez maiores -, e ainda o que vai ser gasto no apoio às centrais térmicas a carvão e a gás natural, a chamada "garantia de potência", como já referimos atrás.



O que ainda não ficou totalmente esclarecido junto dos consumidores foi o facto de a fatura da eletricidade conter várias componentes que pouco ou nada têm que ver com energia. Nem o Governo, nem a ERSE dissiparam a nuvem de dúvidas levantada pela DECO (associação de defesa do consumidor) há cerca de duas semanas. Foi a EDP que veio esta semana a terreiro dizer que do total da fatura que apresenta aos consumidores, apenas 48% reverte para os seus cofres. "Para o resto somos meros cobradores", disse António Mexia, presidente-executivo da EDP, num encontro com jornalistas.



O gestor disse ainda que "normalmente as pessoas preocupam-se com o preço da eletricidade, mas não admitem o cenário de um apagão, mas querem cidades mais respiráveis e, provavelmente, também gostariam de ver diminuir o défice externo do país". Ora, isso tem custos, "e neste caso refletem-se na fatura da eletricidade", nota António Mexia.



Ainda assim, sublinha que Portugal dispõe de eletricidade mais barata do que vários países europeus, inclusivamente mais barata do que Espanha. Citando dados do Eurostat, Mexia nota ainda que os preços da eletricidade em Portugal estão abaixo da média dos 27 Estados-membros da União Europeia. Em termos de preços grossistas da eletricidade nos vários mercados europeus, a Península Ibérica paga, por exemplo, metade do que se pratica em Itália e menos do que nos mercados alemão, francês ou inglês.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Novo enquadramento para a minigeração pronto nas próximas semanas

O novo enquadramento legislativo para a actividade de minigeração de electricidade está em fase final de conclusão, devendo ficar pronto nos próximos 15 dias, informou o secretário de Estado da Energia, Carlos Zorrinho, durante o Finance Energy Fórum, em Lisboa.






Em causa, na minigeração, está o quadro jurídico aplicável a instalações que não se incluem no regime da microgeração e que tenham uma potência até 250 kilowatts (kW), podendo incluir, por exemplo, coberturas solares em escolas ou fábricas. Serão licenciados, ao abrigo do novo programa da minigeração, 500 megawatts (MW).



Com um concurso para potência fotovoltaica em curso, assim como um para pequenas centrais hídricas, o Governo tomará novas iniciativas em 2011. “Vamos trabalhar no próximo ano em novos concursos”, afirmou Carlos Zorrinho.



O secretário de Estado da Energia mostrou-se convencido de que mesmo na actual conjuntura os bons projectos energéticos continuam a encontrar financiamento. “Os mercados são muito voláteis e imprevisíveis, mas os bons projectos serão sempre financiados e nós já mostrámos que temos energia e capacidade para ter bons projectos”, sublinhou Carlos Zorrinho.

sábado, 4 de dezembro de 2010

Moda dos descontos e promoções na Internet chega a Portugal com LETSBONUS

A SOLAR PROJECT Gaia, vai ser uma das pioneiras a estabelecer parceria com a LETSBONUS PORTO, apostando fortemente nesta nova forma de comunicação.
A LetsBonus iniciou este mês as suas operações em Portugal, lançando uma nova plataforma online onde os consumidores podem comprar um vasto conjunto de produtos e serviços com preços irrecusáveis.


Através do site http://pt.letsbonus.com/, a LetsBonus oferece vantagens não só para os consumidores como também para o pequeno e grande comércio que, ao aderir ao sistema de compras colectivas, pode gerar novas oportunidades de vendas, aumentando a visibilidade e a fidelização de novos clientes.


Segundo Feliciano Grosso, Director Comercial e de Marketing da LetsBonus Portugal, "através da nossa rede, o pequeno e médio comércio consegue aumentar significativamente a sua visibilidade junto de potenciais clientes e trazer novos clientes ao seu espaço. Desta forma consegue adquirir novos clientes, fidelizá-los e aumentar as suas vendas".

Entre as principais actividades de comércio que beneficiam com as compras colectivas contam-se restaurantes, SPAS, centros de beleza e bem-estar, espectáculos musicais, teatros e estadias de fim-de-semana. Em breve, experiências como andar num Ferrari por apenas 60 euros são algumas das ofertas que vão ser lançadas na rede LetsBonus.


A LetsBonus tem planos de investimento ambiciosos para Portugal, estando neste momento num processo de contratação de 15 colaboradores, num investimento total que vai chegar a meio milhão de euros até ao final deste ano.


Para já, a LetsBonus tem disponíveis ofertas em Lisboa mas em breve lançará o serviço na região do Porto e noutras cidades do País.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Se está frio, porque não aquece a sua casa com soluções eléctricas económicas da ADAX?

Adax Neo


Covectores Eléctricos de Baixo Consumo

O design moderno e simplista, linhas sóbrias e contemporâneas do novo Adax NEO, mostra como é possível que a presença de um painel de Aquecimento Ambiente se pode transformar num elemento visível de decoração ou integrado de forma harmoniosa com os restantes elementos existentes numa divisão. O novo Adax NEO não só se adapta facilmente aos diferentes estilos e tipos de construção, como também garante o aquecimento ambiente, suave e agradável, que a Adax nos habituou pelos seu conhecimento e experiência com mais de 60 anos em técnicas de aquecimento ambiente por energia eléctrica.

Regulação fácil e simples


Com os botões marcados + e - selecciona-se a temperatura. As teclas marcadas 5 e 7, servem para dar início à redução da temperatura de Conforto, durante o dia ou noite, ao serem premidas durante alguns segundos.



É fácil ver a temperatura escolhida

O Display luminoso na parte frontal, de leitura fácil, indica as temperaturas seleccionadas para os diferentes periodos de funcionamento assim como a fase em que o se encontra o programa (periodo de conforto ou economia).




domingo, 21 de novembro de 2010

Ecogarden oferece estilo de vida mais sustentável

Ecogarden é composto por 365 lotes e tem 284.350 metros quadrados




Escolher um lugar para morar tornou-se algo muito criterioso e, atualmente, representa todo um processo de análise das opções que o mercado oferece. As pessoas não buscam um local comum para viver, elas valorizam questões como o conforto, qualidade de vida, espaço para entretenimento, descanso e, claro, segurança.



Foi pensando em recursos sustentáveis que o projeto Ecogarden Residence ganhou vida. O empreendimento é o primeiro condomínio residencial horizontal com gerador de energia, ecologicamente correto, utilizando uma turbina eólica que abastecerá as áreas comuns do condomínio.



Ainda com relação à sustentabilidade, o Ecogarden possui inúmeros diferenciais, dentre os quais o contato direto com a natureza proporcionado por diversas áreas verdes que fazem parte do empreendimento, o pioneirismo no uso de energia limpa com a torre eólica, a preocupação com a segurança, a localização que proporciona acesso rápido e facilitado ao centro, um lavacar ecológico, pavimentação ecológica entre outros.



Paulo Eduardo Avanço dos Reis, um dos sócios idealizadores do empreendimento, enfatiza que os moradores vão se beneficiar de várias formas.



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"Haverá contato direto com a natureza, em um ambiente seguro e aconchegante, sendo possível viver em um empreendimento que contribui pela preservação do futuro e principalmente pela formação de adultos com consciência sustentável, que crescerão em contato com um exemplo vivo e prático de que um mundo melhor e mais limpo é possível, é sustentável", diz.



Em relação à estrutura, o condomínio, de 284.350 metros quadrados, é composto por 365 lotes, contando com ampla área de lazer: piscina, playground, churrasqueiras, salão de festas com deck, espaço gourmet e academia, além de campo de futebol e quadra de tênis. Na área verde, o bosque e mata ciliar nativa oferecem aos moradores contato direto com a natureza.







O verde se valoriza



Atualmente, quando as pessoas optam por empreendimentos sustentáveis pensam em proporcionar um estilo de vida mais saudável para suas famílias e para a comunidade de modo geral.



Paulo Reis diz que tanto futuros moradores, como os investidores, já estão conscientes que imóveis com perfis sustentáveis serão mais valorizados com o passar do tempo.



"Adquirir um imóvel com tais características é uma posição de vanguarda, pois a sustentabilidade em empreendimentos imobiliários hoje é vista como diferencial e se tornará obrigatória com o tempo. Quem está alinhado a esses perfis, já colhe os frutos da valorização do bem, da melhoria de qualidade de vida e da eliminação da necessidade de adaptar-se a padrões sustentáveis no futuro".



Além disso, Reis destaca que o Ecogarden Residence é uma excelente opção de investimento, pois é um projeto único e exclusivo. Os terrenos possuem preços atrativos, as obras estão adiantadas e o prazo de entrega é para 2011. A primeira etapa de venda foi concluída com 200 lotes vendidos.

domingo, 14 de novembro de 2010

Projectos de eficiência energética e energias renováveis aprovados

O Parlamento Europeu aprovou ontem a atribuição de 146 milhões de euros de fundos europeus não utilizados a projectos em matéria de eficiência energética e de exploração de fontes de energia renováveis. O novo instrumento financeiro visa facilitar o financiamento de investimentos nestes domínios sobretudo pelas autoridades públicas locais e regionais, como, por exemplo, investimentos em transportes urbanos limpos e na iluminação da via pública.




A proposta aprovada ontem pelos eurodeputados altera o regulamento que estabelece o Programa Energético Europeu para o Relançamento (PEER) da economia, que previa a concessão de 3,98 mil milhões de euros para 2009 e 2010.



O dinheiro não utilizado será canalizado para um novo instrumento financeiro que será utilizado para projectos de energia sustentável, em especial nas zonas urbanas. Serão abrangidos, por exemplo, projectos relativos a:



- edifícios públicos e privados que integrem soluções de energia renovável e/ou de eficiência energética, nomeadamente os que se baseiam na utilização de tecnologias da informação e das comunicações (TIC);



- investimentos na produção combinada de calor e electricidade, incluindo a microcogeração, e em redes de aquecimento/arrefecimento urbano de elevada eficiência energética, em especial a partir de fontes de energia renováveis;



- fontes de energia renováveis descentralizadas e integradas nos ambientes locais e sua integração nas redes de electricidade;



- microgeração a partir de fontes de energia renováveis;



- transportes urbanos limpos para apoiar uma maior eficiência energética e a integração de fontes de energia renováveis, com especial ênfase nos transportes públicos, nos veículos eléctricos e a hidrogénio e na redução das emissões de gases com efeito de estufa;



- infra-estruturas locais, incluindo iluminação exterior eficiente de infra-estruturas públicas, tais como iluminação da via pública, soluções para armazenamento de electricidade, contadores inteligentes e redes inteligentes, que utilizem plenamente as TIC;



- tecnologias em matéria de eficiência energética e de energias renováveis com potencial económico e de inovação que recorram aos melhores processos disponíveis.



O instrumento deve apoiar "projectos de investimento que demonstrem ter validade económica e financeira, a fim de reembolsar os investimentos atribuídos pelo instrumento e atrair investimentos públicos e privados", podendo incluir a provisão e dotação de capital para empréstimos, garantias, títulos e outros produtos financeiros.



Até 15% dos fundos poderão ser utilizados para prestar assistência técnica às autoridades locais, regionais ou nacionais na criação e instalação inicial de tecnologias relacionadas com os projectos.



Deverá ser dada especial atenção ao equilíbrio geográfico no que respeita à selecção de projectos.



Os 146,34 milhões de euros estarão disponíveis a partir de 1 de Janeiro de 2011 e deverão ser atribuídos até 31 de Março de 2014.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Poupe água com soluções da RST

Escolhendo um sistema para economia de água, participa na salvaguarda de um recurso natural precioso e na redução considerável da factura de água e energia.


POUPA > 50% Uma membrana sensível á pressão e o patenteada forma de lente tornam os filtros os jactos “Long Life” exteriormente são idênticos aos filtros normais que não de integrarem um sistema de poupança de água e energia. Os filtros “Long Life” reduzem em comparação com filtros convencionais 40% a 60% o consumo de água e energia, dependo o versão. Utilizados diariamente os filtros “Long Life” amortizam- se em poucas semanas. A sua construção especial de auto depuração evita o entupimento. Partículas de sujidade que conseguem transportar- se pelo crivo ( malha fina ), serão forçosamente expelidos pelos crivos de malha larga. Partículas maiores que se depositam no crivo de malha fina não conseguem influenciar negativamente a saída da água à centralização do jacto aplicado no sistema.




Uma característica inconfundível dos filtros “ Long Life “ é o crivo de saída em forma de lente de aço fino. Filtros normais após da fechada a torneira retêm água nos passadores e facilitam a acumulação de calcário. A disposição dos filtros de malha larga (patenteado)



nos filtros “ Long Life” elimina a retêm da água. As vantagens são evidentes na higiene e no calcário.



Mesmo, se em condições extremas, se verificar algum calcário no passador, este pode ser facilmente remover com uma escova, não danificando o filtro altamente resistente.



GARANTIA 1 ANO





-Rápida amortização



-Jacto suave e uniforme



-Alta durabilidade



-Calcificação reduzida



-Manutenção mínima






quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Arquiteto diz que energia solar pode ser financiada por emissões

Norbert Lechner é professor da Faculdade de Arquitetura, Design e Construção da Universidade de Auburn, nos EUA, e autor do livro "Heating, Cooling, Lighting: Sustainable Design Methods for Architects", uma bíblia da arquitetura sustentável. Ele veio ao Brasil para o 3º Simpósio Brasileiro da Construção Sustentável, que termina nesta terça-feira em São Paulo, e falou ao Estadão.




Estadão - Em seu livro Heating, Cooling and Lightening, você afirma que as construções são responsáveis por 48% de toda a energia consumida no mundo (40% para a manutenção dos prédios e 8% para a construção propriamente dita). Você acredita que o setor da construção civil terá incentivos para mudar esse cenário nos próximos anos mesmo que os líderes reunidos em Cancún não decidam por um acordo legalmente vinculante sobre emissões?





Lechner – A popularidade do sistema LEED (sistema de certificação) nos EUA indica um interesse crescente pelas construções sustentáveis. Muitos, senão a maioria, dos atores do setor de construção estão interessados no que chamamos “green building” nem tanto por questões ideológicas, mas porque querem estar preparados para ganhar dinheiro com aquilo que acreditam ser o futuro do setor. Com base nos resultados de negociações internacionais passadas sobre aquecimento global, eu não espero que acordos internacionais sejam a resposta para o problema. Acho que cada país tem de estipular uma taxa sobre o carbono. Quando alguns países-chave adotarem uma taxa, os outros os seguirão.





Estadão – A casa “zero em energia” (zero energy) é um projeto realmente possível? Temos as ferramentas para construir casas que consumam quase nada de energia?





Lechner – Do ponto de vista técnico, ela é possível, sim, tanto que já existem projetos. As construções zero em energia são baseadas em duas estratégias: eficiência energética e uso de energia renovável. Normalmente, o consumo de energia é reduzido em 80% por medidas de eficiência energética e os 20% que sobram podem ser produzidos por células fotovoltaicas, ou seja, energia solar. E esta pode se tornar economicamente viável se taxarmos o carbono.



Estadão – Do ponto de vista arquitetônico, é mais difícil criar um projeto sustentável em cimas tropicais ou em cimas temperados?





Lechner - Os climas temperados são muito complicados porque raramente são realmente temperados. São quentes no verão e muito frios no inverno. Portanto, as construções têm de ser desenhadas para atender a demandas opostas: aquecer no inverno e resfriar no verão. Isso inclui, por exemplo, dominar mecanismos de sombreamento a ponto de deixar o sol do inverno passar para o ambiente, mas não o sol do verão. Quanto aos climas tropicais, há dois tipos: quentes e secos e quentes e úmidos. Os primeiro são mais fáceis, porque neles as técnicas de resfriamento econômicas em energia funcionam muito bem. Nos climas quentes e úmidos, isso não acontece. Portanto, em locais de clima equatorial as construções têm de ser desenhadas para minimizar o uso de ar condicionado.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Prémios de seguros nas renováveis deverão triplicar

Mercado financeiro já tem nas energias limpas uma importante alavanca


Além da geração de electricidade mais amiga do ambiente, as energias renováveis têm impactos económicos que estão a beneficiar outros sectores, como o financeiro. "O volume de negócios que as renováveis geram no sector segurador andará nos 25 milhões de euros por ano. Dentro de dois ou três anos estimamos que esse valor terá triplicado", afirmou Miguel Moreno, administrador da Companhia de Seguros Tranquilidade.



Apesar dos seus benefícios ambientais, as renováveis não estão isentas de riscos. Sejam eles contratuais, tecnológicos, ambientais e de perdas de terceiros, como elencou Miguel Moreno na conferência "Electricidade Renovável", promovida pela APREN, em parceria com o Negócios. Mas é um mercado que compensa para as seguradoras. "São projectos interessantíssimos, porque têm uma baixa frequência [de incidentes]", admitiu o administrador da Tranquilidade.



Há mais quem ganhe com as renováveis. Caso da banca. Pedro Cabaço, da Caixa BI, estima que o volume de crédito já concedido a promotores de empreendimentos eólicos em Portugal ultrapassa os 4,2 mil milhões de euros. A que se somam cerca de 500 milhões de euros financiados a projectos fotovoltaicos, de acordo com a estimativa do Caixa BI. Um mercado cujo amadurecimento leva a que cada vez mais se recorra ao "project finance", em vez do financiamento corporativo aos promotores.



Pedro Cabaço está céptico quanto à possibilidade de 2011 trazer um maior volume de crédito ao sector das renováveis. "A banca tem restrições fortes de crédito e não nos permite chegar aos níveis de outros anos", justificou, em declarações ao Negócios, o responsável de "project finance" da Caixa BI. MP









sexta-feira, 29 de outubro de 2010

As fábricas de painéis de derivados de madeira vão parar hoje na União Europeia, em protesto contra a utilização de madeira virgem como biomassa que está a cortar matéria-prima à indústria.

A Sonae Indústria, um dos líderes mundiais do sector, adere também ao protesto. Para Alberto Tavares, administrador da Sonae Indústria, a situação já é "bastante séria", obrigando o grupo português a importar um terço da madeira por causa da concorrência das actividades da biomassa e da indústria de paletes.




Não é só o risco de redução de produção que está na mesa, mas também a perspectiva de o acréscimo de custos ter de se reflectir, no final, na indústria de mobiliário, que usa os painéis de derivados de madeira na sua produção e é fortemente exportadora.



Segundo este responsável, os custos de transporte e logística podem elevar o preço da madeira virgem para o dobro, por ser pesada e de grande volume. O grupo português localiza as maiores dificuldades na Península Ibérica e na Alemanha e garante que o problema está também "a criar tensões entre países".



Na base do protesto de um sector com 2,4 milhões de postos de trabalho e 270 mil milhões de euros de volume de negócios, estão as metas de energias renováveis da União Europeia e a transposição para objectivos nacionais. Para incentivar o uso da biomassa, os governos europeus oferecem fortes subsídios, embora desiguais. Portugal paga 110 euros por cada kWh de electricidade produzido a partir da biomassa, enquanto em Itália chega a 160 euros.



Com tarifas atractivas como esta, o sector tornou-se um comprador mais agressivo, ao qual não bastam os resíduos. Há indicações de que a Itália é, neste momento, importadora de madeira nacional. "Portugal, que já é deficitário em madeira, está a exportar", comenta Alberto Tavares sobre os efeitos desta política, que foram semelhantes com os biocombustíveis.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) organizou, em parceria com o Negócios, a "Conferência APREN: Electricidade Renovável 2010/2020".

O impacto do desenvolvimento do sector da electricidade nos diferentes sectores da economia portuguesa e as perspectivas de futuro desta área serão os temas fortes em debate na Conferência.




José António Vieira da Silva, ministro da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento será o orador da sessão de abertura, a que se seguirá um debate sobre o "Impacto Macro-económico das Energias Renováveis", com as participações de Aníbal Fernandes, da ENEOP, Gustavo Fernandes, da Martifer Solar, José Teixeira, do Grupo DST, Fernando Vaz, da Efacec e José Ricardo Rodrigues, da Portucel-Soporcel, que apresentarão os casos das suas empresas.



O "Impacto das Energias Renováveis na Investigação" será debatido por João Abel Peças Lopes, do INESC Porto e por Paulo Ferrão, do MIT Portugal, enquanto o "Impacto na Economia Local e no Ambiente" serão apresentados por Artur Trindade, da Associação Nacional de Municípios Portugueses, Joaquim Borges Gouveia, da RENAE, e Nuno Lacasta, da Comissão para as Alterações Climáticas. Finalmente, o "Impacto no Mercado Financeiro e Serviços" será avaliado por Sérgio Monteiro, da Caixa BI Banco de Investimento, Miguel Moreno, da Tranquilidade e Diogo Horta Osório, da Cuatrecasas Gonçalves Pereira.



Da parte da tarde, duas mesas-redondas debaterão as perspectivas a dez anos. José Perdigoto, da DGEG, Eduardo de Oliveira Fernandes, da Agência de Energia do Porto, António Sá da Costa, da APREN e Carlos Pimenta, da CEEETA, são os participantes no debate sobre a "Aposta para 2020", enquanto Victor Batista, da REN, Francisco Ferreira, da Quercus, Jorge Vasconcelos, da New Energy Solutions e João Manso Neto, da EDP, discutirão os "Desafios em 2020".

domingo, 24 de outubro de 2010

Chavez não leu os jornais ontem!

O presidente venezuelano elogiou, este domingo, o «grande contributo de Portugal» na área das energias renováveis e considerou «impressionante» o facto de o país produzir mais de 60 por cento da electricidade nacional a partir de fontes renováveis.

«Este tipo de energia é o futuro. Algum dia há-de acabar o petróleo neste planeta, esperemos que em 3500, mas algum dia vai acabar. Temos de começar a preparar-nos para a era pós-petrolífera», disse Chávez, citado pela edição online do Jornal de Notícias, durante uma visita à fábrica de torres eólicas da Enercom, em Viana do Castelo. Para o presidente venezuelano, o esforço que Portugal tem desenvolvido nesta área «é um avanço para o bem não só do país mas de todo o mundo».

NOTICIA DE ONTEM

Associações dizem que estão três mil empregos em risco nas energias renováveis


2010-10-22

Três associações representantes da área das energias renováveis denunciaram "a grave situação" do sector solar fotovoltaico, alertando que está em risco a manutenção de cerca de três mil postos de trabalho.



Em comunicado conjunto, a Associação Portuguesa da Indústria Solar (APISOLAR), a Associação Portuguesa de Empresas do Sector Fotovolaico (APESF) e a Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) criticam os "atrasos sucessivos" da publicação da lei que regula a actividade de microgeração por via renovável, "em particular baseada em energia solar".



Em declarações à Lusa, o presidente da APREN, António Sá da Costa, afirmou que "há postos de trabalho que se podem extinguir porque o mercado para". E frisou: "Não há mercado, não há solicitação, portanto é um entrave."



O responsável disse também que o comunicado pretende enviar "um alerta ao Governo" para mostrar que "o sector está atento" ao não cumprimento das medidas anunciadas pelo próprio Executivo.



"Foi o Governo que disse 'suspendo agora mas em Julho está nova legislação cá fora'. Suspenderam em Fevereiro e em Julho não estava, não estava em Agosto, não estava em Setembro e, pelo andar da carruagem, vamos lá ver se está em Outubro", lamentou.



Sete meses depois da suspensão do regime regulador da microgeração, "os atrasos processuais/burocráticos (...) são inaceitáveis e têm consequências graves para um tecido empresarial que engloba mais de mil empresas", alertam as associações, apelando à "rápida publicação do decreto-lei e sua imediata agilização".



Recordam que "o regime denominado 'Renováveis na Hora' foi suspenso em Fevereiro de 2010, na sequência de dificuldades de gestão associadas ao processo de autorização e licenciamento das instalações".



Nessa altura, prosseguem, foi anunciado que "a suspensão seria provisória e que a reabertura seria sujeita a novo enquadramento legal, que, entre outros, alteraria o processo de licenciamento consagrado no decreto-lei 363/2007 no sentido da sua agilização".



De acordo com a APISOLAR, a APESF e a APREN, em julho de 2010 foi alcançado um "consenso entre a proposta do Governo e a das associações" e o "novo decreto-lei foi aprovado em Conselho de Ministros a 08 de julho de 2010, o que antecipava sucesso no cumprimento do compromisso informal de ter o novo regime de microgeração ativo a partir de Setembro de 2010".

No entanto, "a publicação do decreto-lei ainda não se concretizou" e a sua promulgação pelo Presidente da República "ocorreu apenas em 01 de Outubro de 2010 (...), tendo já sido ultrapassado o prazo legal máximo de dez dias úteis para publicação após promulgação".

Apesar de este sector ser "ampla e publicamente assumido como estratégico pelo Governo português", as associações consideram que "é irrefutável que o ambiente legislativo em Portugal tem sido instável e limitador do florescimento, consolidação e competitividade" do sector.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

BIOMASSA

A biomassa é uma fonte de energia, derivada dos produtos e sub-produtos da floresta, resíduos da indústria da madeira, residuos de culturas agrícolas, efluentes domésticos e de instalações de agro-pecuária, de indústria agro-alimentares e de resíduos sólidos urbanos.

A biomassa consiste em matéria orgânica que tem energia armazenada sob forma de energia química. As plantas obtiveram essa energia por fotossíntese da energia solar.

Utilizar a biomassa como combustível é um recurso renovável já que se produz à mesma velocidade do consumo, desde que o consumo seja controlado e se evite a sobreexploração dos recursos naturais.



Sistemas de Aquecimento de Biomassa: Pelletes

As Pelletes são feitas de pó de madeira (serrim) e pedaços de madeira 100% naturais, é um combustível normalizado, contendo valores restritos de humidade, resíduos, resina e água, resultam de resíduos de madeiras, provenientes de fabricantes de móveis e de limpeza de florestas (biomassa). O material base é comprimido a alta pressão sem a adição de qualquer agente químico/sintético para compactação de granulados de madeira.

Os pelletes são uma aplicação evoluída da biomassa, são limpos, de fácil manejo, ocupam pouco espaço e permitem a capacidade de auto alimentar as estufas que os utilizam, funcionando assim de forma autônoma durante horas.

As vantagens deste tipo de energia são: preço reduzido, não emite dióxido de enxofre da sua combustão e as cinzas produzidas são pouco agressivas para o meio ambiente.



Poder calorífico:

1 Kg Pellets aproximadamente 5 kWh



2 Kg Pellets = 1 L de petróleo



2,5 kg de pellets <=> 1Kg de gás




sábado, 9 de outubro de 2010

Centrais fotovoltaicas já produziram mais que em todo o ano passado

A produção de energia solar fotovoltaica em Portugal está em alta e já ultrapassou, na primeira semana deste mês, o volume produzido em todo o ano passado, de acordo com dados da REN - Redes Energéticas Nacionais. No feriado de 5 de Outubro, a produção fotovoltaica acumulada desde o início do ano atingiu 139,3 gigawatt-hora (GWh), superando os 139 GWh que a REN registava no final de Dezembro de 2009.




Em comparação com o mesmo período do ano passado, as centrais fotovoltaicas portuguesas levam um crescimento de 23%. O que é justificado pelo aumento da potência instalada, de 64 megawatts (MW) em Setembro de 2009 para 81 MW agora. Mas a energia fotovoltaica tem ainda um peso residual no sistema eléctrico nacional: este ano responde por 0,35% do consumo nacional. Em 2009, a energia fotovoltaica abasteceu 0,28% do consumo eléctrico em Portugal.

domingo, 3 de outubro de 2010

Madeirenses aderem aos painéis solares

São cada vez mais os madeirenses que procuram reduzir a sua factura com os gastos de energia (gás e electricidade), instalando nas suas casas sistemas solares térmicos


A Nos últimos anos, com subida dos preços da energia eléctrica e do gás, a instalação de sistemas solares térmicos para a produção de águas quentes sanitárias (AQS) nas habitações tem-se apresentado como uma alternativa muito atractiva para fazer descer a factura dos custos energéticos, até porque a Região apresenta boas condições para o aproveitamento da energia solar na maior parte do ano.

Deste modo, milhares de madeirenses já aderiram nos últimos anos à instalação nas suas habitações de colectores solares para a produção de AQS, na maior parte das vezes com resultados positivos, uma vez que o investimento efectuado na instalação de um colector solar acaba por ser recuperado ao fim de 3 ou 4 anos.



Investimento num colector facilmente recuperável



Segundo um técnico de uma empresa da Região especializada na instalação de sistemas solares térmicos, a montagem de 2 painés solares para aquecer 300 litros de água, o tipo de instalação mais procurado para famílias com 4-6 elementos, custa cerca de 3.000 euros.

Esse investimento, referiu, é facilmente recuperável em cerca de 3 anos, uma vez que haverá uma redução considerável na factura energética das famílias. Isto tendo em conta que uma família de quatro pessoas gasta em média entre 50 e 60 euros por mês no consumo de gás para aquecimento de águas sanitárias.

De referir que foi adoptada a regra expedita de 1 m2 de colector por ocupante convencional como uma forma simples e prática de garantir um aproveitamento adequado deste recurso, tal como está previsto no RCCTE (Regulamento de Caracterisitcas de Comportamento Térmico em Edifícios). Os projectistas devem escolher o tipo de colector, mais ou menos eficiente, que melhor se adapta às necessidades de AQS do edifício.



Novas habitação têm de ter sistemas solares térmicos



Para as novas habitações licenciadas a partir de Julho de 2006 é obrigatório o recurso a sistemas solares térmicos para AQS, conforme acentuou ao JM o presidente da Agência Regional de Energia da Madeira (AREAM), Melim Mendes, salientando que os únicos apoios que existem actualmente para a instalação destes equipamentos em residências particulares são as deduções previstas em sede de IRS.

Questionado sobre se basta apenas colocar a pré-instalação para sistemas solares térmicos nas novas habitações, o presidente da AREAM esclarece que “é obrigatória a instalação de colectores solares térmicos”.

“Estes têm de ser efectivamente previstos em projecto (para licenciamento) e montados no edifício e a funcionar aquando da emissão da licença de utilização”, esclarecendo que a instalação “será objecto de verificação por um perito qualificado no âmbito do processo de emissão de certificado energético para o edifício aquando do pedido de licença de utilização do mesmo”.

Neste âmbito, esclareceu que a licença habitacional é passada pelas autarquias, mas em termos de “parte administrativa, se houver qualquer procedimento de não conformidade, que implique coimas, a responsabilidade pertence à Direcção Regional de Comércio, Indústria e Energia”, sendo “a gestão técnica do sistema efectuada pela AREAM, que tem um conjunto de peritos qualificados para atribuir a certificação energética dos edifícios”.

De acordo com o RCCTE, como alternativa à utilização de colectores solares térmicos, podem ser utilizadas quaisquer outras formas renováveis que captem a mesma energia numa base anual, tal como é o caso da geotermia, painéis fotovoltaicos e energia eólica, usada para AQS ou outros fins, se tal for mais eficiente ou conveniente.

Esta definição exclui, portanto, substituição por quaisquer tecnologias eficientes mas não baseadas em renováveis (ex.: recuperadores de calor, bombas de calor, bombas de calor solares “termodinâmicas”, bombas de calor geotérmicas, micro-cogeração, etc.

Quanto aos apoios disponíveis para a instalação de equipamentos de sistemas solares térmicos, o presidente da AREAM esclarece que neste momento só estão previstos apoios paras Pequenas e Médias Empresas, através do Programa Intervir +, uma vez que os apoios ao sector residencial acabaram em 2009.



Dedução à colecta com limite de 803 euros



De acordo com a Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril, que aprova o Orçamento de Estado para 2010, foi aditado o artigo 85.º-A ao Código do IRS com a seguinte redacção:



«1 — São dedutíveis à colecta, desde que não susceptíveis de serem considerados custos para efeitos da categoria B, 30% das importâncias despendidas com a aquisição dos seguintes bens, desde que afectos a utilização pessoal, com o limite de € 803:

a) Equipamentos novos para utilização de energias renováveis e de equipamentos para a produção de energia eléctrica ou térmica (co-geração), por microturbinas, com potência até 100 kW, que consumam gás natural, incluindo equipamentos complementares indispensáveis ao seu funcionamento;

b) Equipamentos e obras de melhoria das condições de comportamento térmico de edifícios, dos quais resulte directamente o seu maior isolamento;

c) Veículos sujeitos a matrícula, exclusivamente eléctricos ou movidos a energias renováveis não combustíveis.



2 — As deduções referidas em cada uma das alíneas do número anterior apenas podem ser utilizadas uma vez em cada período de quatro anos.»



O que é um colector solar térmico?



No mercado existem diversos tipos de colectores solares, sendo o mais comum o colector solar plano. Este é formado por várias superfícies: uma cobertura transparente (promove o efeito de estufa), uma placa absorsora (superfície metálica de cor escura que absorve a radiação solar e transfere esta energia, sob a forma de calor, para um fluído térmico que circula por uma série de tubos) e uma caixa com isolamento térmico (evita as perdas de calor).

Ao colector devem estar associados diversos outros equipamentos (depósito acumulação, apoio, bombas circuladoras, etc.) que, juntos, compõem um sistema térmico para aproveitamento de energia solar.

Saiba mais no site www.aguaquentesolar.com.

Não são considerados colectores solares térmicos quaisquer dispositivos cujo funcionamento se baseie em ciclos de compressão, do tipo bomba de calor.



A Importância da certificação



Um colector certificado cumpre os requisitos da Norma EN 12975-1:2000, e o seu desempenho foi ensaiado de acordo com a Norma EN 12975-2 em laboratório acreditado.

Este sistema de certificação compreende também a realização de ensaios de concessão e a auditoria / inspecção dos processos de produção dos colectores.

A nível nacional existe apenas um laboratório acreditado para a realização de ensaios de colectores solares térmicos: o laboratório de ensaio de colectores solares (LECS) do INETI.

A certificação dos colectores solares térmicos é evidenciada pela posição da marca e respectivo número de licença no produto. Apenas são reconhecidas em termos de certificação a marca Certif (www.certif.pt), (reconhecida pelo organismo nacional de certificação CERTIF- Associação para a Certificação de Produtos, uma entidade acreditada no âmbito do SPQ - Sistema Português da Qualidade para a certificação de produtos) ou a equivalente Europeia, a marca Solar Keymark (www.estif.org/solarkeymark/). O certificado e respectivo anexo devem conter os resultados dos ensaios de concessão do produto,nomeadamente os parâmetros característicos do comportamento térmico do colector e/ou sistema.



Um colector solar térmico é um equipamento utilizado para captar energia solar, absorvendo a radiação através de uma superfície para um fluído térmico (geralmente água), cedendo depois essa energia, na forma de calor, para aquecimento de água sanitária ou para aquecimento ambiente.

sábado, 11 de setembro de 2010

QREN apoia solar térmico e eficiência energética

Estão abertas as candidaturas para o Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME, no âmbito do QREN, para projectos individuais de Diversificação e Eficiência Energética (Solar Térmico) e Utilização Racional de Energia e Eficiência Energético-Ambiental em Equipamentos Colectivos.


No âmbito do solar térmico são susceptíveis de apoio os projectos que incluam instalações para aquecimento de águas, sistemas de climatização e ainda os investimentos relacionados com a sua envolvente passiva, designadamente a instalação de isolamentos térmicos ou de correcção do factor solar nos vãos envidraçados. O prazo para apresentação de candidaturas decorre até ao dia 15 de Outubro, sendo que todas as regiões do país estão abrangidas à excepção de Lisboa. A dotação orçamental disponível é de 9,5 milhões de euros e as taxas de comparticipação variam de 40 a 45 por cento.



Relativamente à Utilização Racional de Energia e Eficiência Energético-Ambiental, o prazo para a apresentação de candidaturas decorre até ao dia 29 de Outubro. À medida podem concorrer Instituições Particulares de Solidariedade Social - IPSS e Associações Desportivas de Utilidade Pública – ADUP, para as quais a dotação orçamental de apoio é de 21,5 milhões de euros. As taxas de comparticipação máximas de 70 por cento são unicamente para as regiões Norte, Centro e Alentejo, enquanto Lisboa e Algarve ficam com 50 por cento.



Para facilitar o recurso a estas medidas de financiamento, a Agência para a Energia, estabeleceu um protocolo com diversas instituições bancárias no sentido de facilitar o acesso ao crédito dos projectos candidatos aos apoios no âmbito do QREN.